"O que importa é que haja muita e boa castanha, que não faltam adeptos do fruto espalhados por toda a parte. Se Luísa diz que os estrangeiros comem e gostam — “às vezes, mesmo sem saberem o que estão a comer” —, por cá há quem se dedique a garantir que o pregão não morre e que o alimento que matou a fome a milhões de pessoas (antes de a batata entrar na cozinha portuguesa) continua com adeptos.
É o caso de João Aguiar, da Confraria da Castanha. Para este confrade, o mais importante é “defender este produto, assim como o castanheiro”, e não haverá melhor forma de o fazer do que em confraternizações dedicadas às castanhas. Integrada na Festa da Castanha — que aconteceu a semana passada em Sernancelhe, a vila do distrito de Viseu conhecida pela produção do fruto —, deu-se também a “entronização de novos confrades”, para que a tradição não se perca."
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